Mapa Impresso em 3D para Museus

Um Novo Jeito de Enxergar Museus com Navegação Acessível.

Felipe

Navegar em museus grandes pode ser um desafio, principalmente para quem é cego ou possui baixa visão. Mesmo com ferramentas como apps e mapas impressos, a experiência pode acabar sendo confusa e frustrante.

Mas um novo projeto, o BentoMuseum, chegou para mudar isso! Ele combina impressão 3D com interação multissensorial, ajudando os visitantes a criarem um mapa mental dos espaços do museu de forma prática e acessível.

Desafios da Acessibilidade em Museus

museu em impressora 3d

A realidade é que muitos museus não são pensados para atender a uma grande diversidade de visitantes, especialmente aqueles com necessidades sensoriais, cognitivas ou motoras. E quando falamos de museus em prédios históricos, a situação pode ser ainda mais complicada, já que essas construções nem sempre podem ser adaptadas facilmente.

Mesmo com soluções como navegação por áudio ou mapas táteis, essas ferramentas ainda não atendem totalmente quem tem deficiências visuais.

Uma Abordagem Inovadora

O BentoMuseum oferece uma solução criativa: um modelo impresso em 3D, empilhável e com camadas magnéticas. Cada andar do museu pode ser explorado por meio de texturas diferentes, permitindo que os visitantes entendam o layout e se preparem para a visita. E tem mais! O modelo oferece feedback de áudio – ao colocar uma camada em um iPad, o visitante recebe informações por pistas auditivas sobre diferentes áreas.

Nos testes, 12 participantes cegos usaram o BentoMuseum e conseguiram navegar por um museu local de forma independente, sentindo-se confiantes depois de explorar o modelo. Isso mostrou que essa abordagem pode empoderar os visitantes, permitindo uma experiência mais autônoma.

Expansão para Outros Espaços

Embora o museu tenha mostrado ótimos resultados para museus, os criadores também enxergam a possibilidade de expandir para locais como aeroportos, parques temáticos e centros de convenções. Ao oferecer informações em múltiplos formatos – áudio, toque e visual – o modelo pode atender a um público ainda mais amplo, beneficiando não só pessoas com deficiência visual, mas qualquer visitante que prefira aprender por diferentes estímulos sensoriais.

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Por Felipe
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Divulgador cientifico e do mundo da impressão 3D.
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